RESUMO COMPLETO DO TEXTO A ESCOLA EM MINAS E A REFORMA
A escola em Minas e a Reforma
Em 1897, Henrique Augusto de Oliveira Diniz, Secretário dos Negócios do Interior do governo do Presidente Bias Fortes, responsável pelas questões da instrução pública preocupou-se em expandir a instrução pública por considerá-ça essencial par a consolidação do regime republicano. Ele atestou a precariedade do ensino e a pobreza das Escolas Isoladas.
A baixa frequência que as Escolas Isoladas registravam preocupava o Wenceslau Braz Pereira Gomes, Secretário do Interior, em 1899.
Ler, escrever e contar era as PREOCUPAÇÕES centrais do ensino nessas escolas. Dos professores eram exigidas a capacidade de ensinar e a idoneidade moral.
Intelectuais e políticos republicanos criticam as escolas pela sua inoperância e precariedade, ignorância dos professores e pela falta de controle do Estado sobre elas. A ideia de se construir prédios próprios para as escolas e reuni-las era recorrente e ganha força.
Delfim Moreira em 1903, sucessor na Secretaria do Interior do Wenceslau, demonstrou sua preocupação com a necessidade de combater o analfabetismo da população. Ele diz que a infância não frequenta a escola ou se frequenta, por pouco tempo, dela se retira uma vez de posse dos princípios da instrução primária. O semianalfabetismo se junta ao analfabetismo e Delfim eleva a escola como estratégia contra o analfabetismo e como indispensável aos sujeitos para sua inserção social e no trabalho. O Secretário se refere à infância vadia e abandonada, as crianças pobres e reforça a necessidade da escola, a obrigatoriedade do Ensino Primário público, que não era praticado em Minas Gerais.
Delfim, no final do seu mandato indica ao governo seis PONTOS fundamentais para uma REFORMA profícua do ensino primário: professor habilitado, do profissional; disseminação de cadeiras de instrução primária; fiscalização assídua; métodos, do programa de ensino, dos aparelhos escolares; casas apropriadas e higiênicas; fundos para o custeio do