Progresso e Modernidade na sociedade republicana: como ser professor no Estado de Minas Gerais no início do sec XX?
Vívian Grasielle P. de Freitas (Mestre em desenvolvimento Social _ Unimontes_MG)
Introdução
A presente pesquisa tem como meta associar a discussão sobre profissão docente ao conceito de progresso e modernidade tendo por base as transformações que se iniciaram no Brasil e mais precisamente em Minas Gerais no início do sec XX. É sabido que nessa época o regime republicano estava se instalando e por isso muitas transformações sociais estavam ocorrendo. E entre o crescimento das cidades, e a emergente estrutura dita moderna temos uma história da profissão docente aos poucos influenciada por esse contexto.
Realizaremos uma análise das principais características da prática docente em Minas Gerais dialogando com autores que defendiam a necessidade de progresso e de modernidade nas duas primeiras décadas do sec XX, durante a república brasileira. Buscamos identificar características do conceito de progresso e pontos significativos da discussão acerca da modernidade para associá-las às questões educacionais em voga no governo de João Pinheiro em Minas Gerais.
Partimos da reforma mineira de instrução pública que ocorreu no Governo João Pinheiro, em 1906, identificando algumas influências advindas da década que a antecede e alguns dos efeitos causados por ela até 1916. Sabemos que os requisitos instituídos pela reforma à prática do professor primário estavam permeadas de ideologias que refletiam o momento sociopolítico vivenciado no início do sec XX.
Material e métodos Tipo de pesquisa e etapas do processo de estudo
Nosso trabalho está em andamento e muito ainda temos que investigar para chegar ao ponto alto de nossa pesquisa que culminará com a redação de uma dissertação de mestrado a ser apresentada ao programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Social no ano de 2011. Entretanto já podemos descrever nossa pesquisa como sendo qualitativa de cunho