Escola de relações humanas
Faculdade Infórium – Belo Horizonte
2012
Introdução
O trabalho a seguir tem o objetivo de resumir estudos desenvolvidos pela Academia Nacional de Ciências, feitos a partir de 1924. Seguidos pela Escola de Relações Humanas, em 1927, baseados em orientações de Taylor e seus seguidores.
As teorias de Taylor visavam aperfeiçoar o trabalho, racionalizando-o e criando sistemas eficientes. Taylor acreditava que obtendo sistemas fechados, ajustados e eficientes teria bons resultados. Usava a burocracia como método de trabalho, utilizando regras que conduziriam o atingimento de metas e objetivos desejados.
Porém os estudos comprovaram que o ser humano tinha muita importância nos projetos da organização, mas não são previsíveis e controláveis como se acreditava. Passou-se a perceber certo grau de complexidade na gestão de pessoas, pois haviam muitos outros aspectos ligados à motivação e afetividade do ser humano. O controle através da burocracia foi tratado como regulação social.
Origem da Escola de Relações Humanas
A Academia Nacional de Ciências, em 1924, desenvolveu alguns estudos baseados em Taylor, Gilbreth e seus seguidores, onde concluiu que o homem era isolado e sua produtividade era estimulada cientificamente. Inspirados nestes estudos, professores da Universidade de Harvard desenvolveram outros estudos em sua fábrica de equipamentos telefônicos - a Western Eletric – em Hawthorne, 1927. A partir dai surgiu a Escola de Relações Humanas.
Os estudos foram baseados nas “relações da produtividade com a iluminação no local de trabalho”. Os estudos foram chamados de Experiência de Hawthorne e foi dividida em três fases:
- A primeira fase se iniciou em 1923, orientada pelo Comité em Iluminação Industrial (Committee on Industrial Lighting) – fundado pela empresa General Eletric Company. Charles Snow, supervisor da pesquisa, decidiu testar a intensidade de luz sobre a produtividade.