Escola de Frankfurt
“No sentido mais amplo do progresso do pensamento, o esclarecimento tem perseguido sempre o objetivo de livrar os homens do medo e de investi-los na posição de senhores. Mas a terra totalmente esclarecida resplandece sob o signo de uma calamidade triunfal [...]”.
(T. Adorno; M. Horkheimer. Dialética do Esclarecimento).
Crítica à razão
Origens: Kierkegaard (1813-1885) e Nietzche (1844-1900).
Filosofia: Fenomenologia.
Fenomenologia
Do grego fenômeno, o que aparece: aborda os objetos do conhecimento tal como se apresentam à consciência.
Crítica ao Positivismo. A fenomenologia é a filosofia da vivência que descreve o que acontece do ponto de vista de quem vive a situação concreta.
Propõe a retomada da “humanização” da ciência, com uma nova relação entre sujeito e objeto.
O objeto só existe porque há um sujeito que lhe dá significado; não há objeto em si.
Supera a dicotomia razão + experiência no processo de conhecimento, pois toda consciência é intencional, não está separada do mundo (tende para ele).
Questionamento da realidade ligado ao sujeito que questiona.
Visão objetiva do mundo.
Escola de Frankfurt – aspectos gerais
Fundação: 1924.
Influências diversas: Freud, Marx, Schopenhauer, Nietzsche, Heidegger, Kant, Hegel
; pensadores românticos como Novalis e Hölderlin.
Filósofos frankfurtianos preocupados com temas econômicos, filosóficos, históricos, políticos, sociológicos.
Formação da chamada Teoria Crítica em oposição à Teoria Tradicional (Filosofia de Descartes).
A Teoria Crítica propõe a crítica radical de seu tempo devido à desilusão por parte de seus intelectuais quanto às transformações do mundo contemporâneo.
Fatos marcantes da Teoria Crítica: nazismo; 2ª GM; milagre pós-guerra; stalinismo.
Crítica à razão: esta é instrumento do poder e agente da repressão e não instrumento da liberdade humana.
Teoria Crítica versus Teoria Tradicional
versus
“O sono da razão gera