arquitetura e urbanismo
“eu nunca me atreveria a inventar nada”.
Bibliografia
• Eduardo Luiz Paulo Riesencampf de Almeida, nasceu em São Paulo em
1933, atuava como arquiteto, designer e professor, se formou no ano de
1960, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São
Paulo - FAU/USP, escola em que leciona a partir de 1967, se aposentou em
1998. Foi associado a arquitetos como Arnaldo Martino, Sérgio Bernardes,
Arthur Fajardo Netto, Henrique Pait, Ludovico Martino e Dácio Ottoni, mas trabalhou sozinho a partir de 1987.
Inspirado primeiramente pela obra de Frank Lloyd Wright , aproxima-se da arquitetura norte-americana com influência de Ludwig Mies van der Rohe , suas obras tem conceitos de "elegância", "clareza" e "rigor", tem obsessão pela modulação geométrica associada ao uso de componentes construtivos, como o bloco de concreto ou o tijolo cerâmico.
De sua obra inicial, destacam-se a Residência Tassinari 1964/1973, influenciada pelo brutalismo de Le Corbusier, e o conjunto de edifícios modulares Gemini 1969/1970, vencedor na categoria Habitação Coletiva.
Em seguida, constrói verdadeiros marcos para a arquitetura residencial em
São Paulo.
Comentário Crítico
• Almeida não se identifica com a arquitetura que define seu princípio estrutural ou pelo compromisso políticoideológico. Mas sim a abstração formal, uso e combinações de materiais e a relação que estabelece entre o edifício e a natureza, não procura forçar a técnica na obtenção de lajes com dimensões mínimas, ou vãos muito grandes. Ao contrário, sua base é o componente, modulando o desenho da construção inteira pela unidade construtiva: o tijolo cerâmico ou o bloco de concreto. O interesse pela precisão construtiva, e a obsessão em resolver da forma mais limpa possível o encontro entre planos e materiais diferentes, de modo a tornar o arremate discreto.
Residência do Butantã
• Eduardo de Almeida projetou a Residência