Escola De Frankfurt
A teoria crítica identifica-se com um grupo de investigadores que frequentou oInstitut für Sozialforschung (Instituto de Pesquisa Social), em Frankfurt. Fundado em1923, tornou-se um importante centro de produção de conhecimento, sobretudo nas ciências sociais e humanas. Com a emergência dos fascismos, os seus principais representantes emigraram para França e EUA. O instituto foi reaberto em 1950, fiel aos seus objetivos de tentar criar abordagens críticas no confronto ciência/cultura, propondo uma reorganização racional e política da sociedade, como forma de superar a crise da razão.
A indústria Cultural: Adorno e Horkheimer
Apesar de a Indústria Cultural ser um fator primordial na formação de consciência coletiva nas sociedades massificadas, nem de longe seus produtos são artísticos. Isso porque esses produtos não mais representam um tipo de classe (superior ou inferior, dominantes e dominados), mas são exclusivamente dependentes do mercado.
Essa visão permite compreender de que forma age a Indústria Cultural. Oferecendo produtos que promovem uma satisfação compensatória e efêmera, que agrada aos indivíduos, ela impõe-se sobre estes, submetendo-os a seu monopólio e tornando-os acríticos (já que seus produtos são adquiridos consensualmente).
Camuflando as forças de classes, a Indústria Cultural apresenta-se como único poder de dominação e difusão de uma cultura de subserviência. Ela torna-se o guia que orienta os indivíduos em um mundo caótico e que por isso desativa, desarticula, qualquer revolta contra seu sistema. Isso quer dizer que a pseudo felicidade ou satisfação promovida pela Indústria Cultural acaba por desmobilizar ou impedir qualquer mobilização crítica que, de alguma forma, fora o papel principal da arte (como no Renascimento, por exemplo). Ela transforma os indivíduos em seu objeto e não permite a formação de uma autonomia consciente.
Englobando a sociedade como um todo, com um pequeno número de evasão, é