Escola das relações humanas
A Escola das Relações humanas nasceu da necessidade de corrigir-se a tendência à desumanização do trabalho que aconteceu devida a aplicação de métodos rigorosos, científicos e precisos aos quais os trabalhadores tinham que se submeter. Naquela época, num país claramente democrático como os EUA, já era observada a reação dos trabalhadores e seus sindicatos adversa a da Administração Científica que era interpretada como um meio sofisticado de exploração dos empregados em favor de interesses patronais. Já nesta abordagem, o indivíduo deixa de ser visto como uma peça da máquina e passa a ser considerado como um todo, isto é um ser humano, com os seus objetivos e inserção social própria.
As investigações nas relações humanas abrangeram psicólogos, sociólogos, antropólogos, cientistas políticos, professores e praticantes de administração. A magnitude de seus assuntos foi imensa, mas poucas áreas foram demonstradas. Bastante destaque foi dado aos estudos de grupos informais, satisfação do empregado, tomada de decisão do grupo e estilos de liderança. Apesar das descobertas dos psicólogos sobre a natureza da percepção e motivação e sua introdução na literatura organizacional, o foco do movimento de relações humanas recai mais sobre o grupo do que sobre o indivíduo e mais sobre a democracia do que sobre a liderança autocrática. Em contrapartida pouca atenção foi dada a estrutura organizacional.
A escola das relações humanas começou a realçar a importância da satisfação humana para a produtividade. Questões como sentimentos, atitudes e relações interpessoais passaram a ser focadas, uma vez que teriam uma relação direta com o alcance dos objetivos pretendidos pela organização. O homem passou a ser visto como um ser social, orientado pelas regras e valores do grupo informal. A partir da concepção do homo social, surgiu a necessidade de um líder que facilitasse a relação das pessoas no grupo e que guia-se o grupo para o alcance dos objetivos