Escola Commodity do Pensamento de Marketing
O presente artigo tem como objetivo a resenha do capítulo 2 do livro de Sheth et al, autor de mais de 400 papers e mais de 40 livros sobre várias disciplinas, “Marketing Theory – Evolution and Evaluation”, com foco na Escola de Pensamento de Marketing: Commodity. Adicionalmente a este capítulo, serão resenhados também artigos que mostram a relevância da Escola da Commodity e como as teorias desse pensamento influenciaram o marketing como é conhecido hoje.
A partir dos anos 1900 o marketing emerge como uma disciplina digna de maior atenção. Surge uma pergunta para os estudiosos interessados no assunto: “Como nós podemos dar sentido a esse novo campo do marketing?”. Após a discussão de que marketing era suficientemente importante e único para valer a pena ser uma disciplina separada, esses pioneiros são pressionados para surgirem com um sistema lógico e convincente para descrever e desenvolver o que é marketing.
Dentre os estudiosos do campo, um pequeno grupo surge com a formação da base da Escola de Pensamento Commodity, que tem um preceito relativamente simples: dado que o marketing é relacionado com a movimentação de bens dos produtores para os consumidores, os teóricos das Commodities propõem que os estudiosos de marketing deveriam se concentrar nos objetos dessas transações, ou seja, se concentrar nos produtos. Uma vez que a disciplina surgiu principalmente da agricultura e sua economia e mercado, o nome “commodity” aparece como apropriado, mesmo que primariamente sejam discutidos produtos manufaturados e não as commodities em si.
Um dos primeiros apoiadores dessa linha de pensamento foi E. L. Rhoades (1927) escreveu que no marketing somos primeiramente interessados no comportamento ou nas funções de marketing (como as commodities se comportam no mercado), seria necessário repensar esse caminho comportamental e funcional e nos voltar para um sistema de classificações de commodities, o que seria mais relevante num estudo