Escambo
O comércio existe à desde os tempos primórdios quando já havia necessidade de se fazer barganha de produtos agrícolas.
Muitos agricultores faziam seus plantios, porém entre todos havia a necessidade de fazer a barganha por produtos e sementes diferentes de sua rotina. Nas trocas eram oferecidos diversos tipos de produtos tais como: sementes novas, produtos de hortas, agriculturas como trigo, milho, arroz, feijão, carnes de: gado, porco, galinhas, etc. Assim como seus derivados: leite, queijo, ovos, banha, lingüiça, toucinho, confecções com o couro, roupas e sapatos, etc.
As donas de casas trocavam seus trabalhos manuais, como: bordados, tricôs, crochês, panos de pratos etc.
Essas barganhas muitas vezes eram desagradáveis, pois o ato de barganhar nem sempre era justo não havendo ainda os padrões de pesos e medidas.
Muitas vezes o chefe de família precisava andar dias e dias para se conseguir fazer uma boa barganha, normalmente os pontos de trocas eram feitas em lugares considerados como feiras, onde o termo escambo tinha dinamismo. O objetivo era trocar seus produtos por produtos diferentes não só para o sustento da família mas também para um plantio diferente. Como ainda não existia os padrões de peso e medidas, um sempre saia em desvantagem. Nessa época as barganhas eram feitas simultâneas entre as duas pessoas, não podendo ter mais parceiros, somente dois.
Com o crescimento da população começavam formar vilarejos, comunidades, pequenas cidades e com esse crescimento surge a moeda, o nosso conhecido dinheiro.
As trocas de mercadorias por mercadorias acabaram. Tudo ficou mais simples, as mercadorias neste momento passam a ser barganhadas por moedas, e não mais por mercadorias e agora tudo se tinha um valor de compra. Até mesmo os serviços começaram a ser pagos por um valor em dinheiro.
Os produtos como: alimentos não perecíveis, roupas, ferramentas, etc, eram oferecidos através de um balcão, tendo a necessidade de