Jogo do Escambo
Objetivos:
- elucidar ao aluno como era o comércio antes das moedas de metal;
- levantar com os alunos hipóteses que levaram a produção das moedas.
Introdução:
A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução.
No início não havia moeda, praticava-se o escambo: simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor.
Assim, quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu grupo trocava esse excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e colhido mais milho do que fosse precisar. Essa elementar forma de comércio foi dominante no início da civilização. Ela pode ser encontrada ainda hoje entre povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez de meio circulante; e até em situações especiais, em que as pessoas envolvidas efetuam permuta de objetos sem a preocupação de sua equivalência de valor. Esse é o caso, por exemplo, da criança que troca com o colega um brinquedo caro por outro de menor valor, que deseja muito.
As mercadorias utilizadas para escambo geralmente se apresentam em estado natural, variando conforme as condições de meio ambiente e as atividades desenvolvidas pelo grupo, correspondendo a necessidades fundamentais de seus membros. Nessa forma de troca, no entanto, ocorrem dificuldades, por não haver uma medida comum de valor entre os elementos a serem permutados.
O escambo é uma troca realizada entre pessoas pelo excedente de suas produções. É um negócio no qual não há trânsito de valores monetários (moedas). É uma negociação de valores, apesar de não implicar em circulação de moedas. Parte-se do princípio que as partes precisam daquilo que o outro tem. Fazer escambo exige de ambos os negociadores habilidade em avaliar as próprias necessidades e as do outro. Estar em vantagem ou em desvantagem numa negociação, seja ela qual for, vai depender do quanto cada lado necessita daquilo que o outro tem. Se eu preciso mais, aceito entregar mais