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No Brasil, especialmente nas últimas décadas, o ensino de Enfermagem, tem passado por muitas modificações em meio aos movimentos sociais.
A Enfermagem brasileira desenhada segundo os moldes do "Sistema Nightingale" foi trazida por enfermeiras norte-americanas com esta formação no início deste século, compreendendo desta forma como um ponto de partida no advento da Enfermagem moderna em nosso país.
Antes do advento da "Enfermagem Moderna" no país, a Enfermagem brasileira estava nas mãos de irmãs de caridade e de leigos (recrutados sobretudo entre ex-pacientes e serventes dos hospitais), quase que exclusivamente à mercê do empirismo de ambos, forjado no embate das exigências concretas das rotinas das Santas Casas de Misericórdia espalhadas pelo Brasil (SILVA, 1986; ALMEIDA & ROCHA, 1986).
A criação de escolas de Enfermagem no Brasil ocorreu na virada deste século, mas teve impulso após o ano de 1923 como veremos posteriormente. A primeira iniciativa oficial com relação ao estabelecimento da Enfermagem profissional no Brasil foi a criação da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras do Hospital Nacional de Alienados, no Rio de janeiro, pelo Decreto nº 791/1890, a qual seguia mais o sistema francês que o Sistema Nightingale, já então espalhado por todo o mundo de língua inglesa (CARVALHO, 1972; GUSSI, 1987).
Em 1916, como repercussão do movimento mundial de melhoria nas condições de assistência aos feridos da Primeira Grande Guerra, a Cruz Vermelha Brasileira criou uma Escola no Rio de Janeiro, subordinada ao Ministério da Guerra preparando enfermeiras em curso de dois anos de duração(CARVALHO, 1972).
Portanto, ensino assume importância nas políticas estatais que estimulam a profissionalização com o objetivo de ensinar a trabalhar visando a formação da mão-de-obra necessária. A expansão do número de escolas de enfermagem aconteceu a partir de determinantes sociais, políticos e