era FHC
O cenário econômico em que o Brasil se encontrava, desde o término da Ditadura Militar, era de recessão, juros, endividamento externo e especialmente de hiperinflação, ou seja, a Década Perdida, em que os preços aumentavam acima de um nível adequado e a moeda era significamente desvalorizada. Buscava-se, então, uma estabilização da economia e a estagnação da moeda, uma vez que esta havia sido trocada diversas vezes decorrente dos fracassos dos planos Cruzado e Collor.
No governo de Collor foi criado o Plano Collor, elaborado pela ministra Zélia Cardoso, começa a dar abertura às importações, avanço tecnológico e o início das privatizações de empresas estatais e nacionais. A primeira a ser privatizada foi a Usiminas, da qual gerou grande polemica por ser uma das que mais geravam lucro para no ramo da siderurgia no Brasil. Quando Collor sofre o impeachment e é substituído por seu vice Itamar Franco.
Para resolver tais problemas, o Brasil necessitava de investimento e uma maior integração com os países de primeiro mundo, e o modelo governamental adequado estabelecido pelo Consenso de Washington, era o neoliberalismo. Este foi implantado primeiramente no Brasil a partir do Governo de Fernando Collor de Mello (1990-1992) visando a abertura total da economia a empresas estrangeiras. Entretanto, há um hiato entre o os governos Collor e Fernando Henrique, com a adesão do nacional desenvolvimentismo do Presidente Itamar Franco que ia contra a entrada de empresas estrangeiras no país e a exploração de recursos naturais por estas. É importante ressaltar que mesmo sendo contrário às privatizações, durante o mandato de Itamar a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi privatizada.
Para dar sustentabilidade e estabilidade econômica, algumas reformas estruturais e de gestão pública foram implantadas, entre elas destacam-se: privatização de vários setores estatais (aeronáutica, petroquímica, siderúrgica, e em certa medida informática), maior