Vida de fhc
Na universidade era marxista e desenvolveu estudos sobre Karl Marx. Também tiveram influência sobre ele: Montesquieu, Tocqueville, Max Weber, Sérgio Buarque de Holanda e Joaquim Nabuco.
Em entrevista à Folha de São Paulo, em 1996, o próprio FHC definiu-se da seguinte maneira: “(...)Quer dizer, é preciso estar mais próximo da vida para poder fazer trabalho intelectual. Nunca fui intelectual do gênero somente 'ler autores'(...)tenho um pouco de aversão ao 'comentarismo'. Parece uma forma pobre de ser intelectual(...)Claro que é preciso ler bem e detidamente as coisas. Mas quando o sujeito tem força, vai ver o que está acontecendo na realidade, tenta explicar, tentar avançar. Senão você fica fechado no círculo, lê, relê, trelê, volta a ler, comenta uma coisa, comenta outra. Acho que aí cai no academicismo, no mau sentido”.
Em 1970, escreve juntamente com o chileno Enzo Faletto, “Dependência e desenvolvimento na América Latina”, mais conhecida como a “teoria da dependência”. Ainda de acordo com a Folha, na teoria da dependência “o comércio internacional favoreceria os países ricos encarecendo os produtos de ponta e desvalorizando os produtos primários e pouco manufaturados dos atrasados, parecendo se manter, a não ser em casos monopolizados como o do petróleo, sendo aí vantagem estar no setor primário e não se livrar dele”.
Para FH, a ditadura militar favorecia o crescimento econômico e a modernização. E, esses eram fatores essenciais da democracia. José Carlos Reis, autor do livro As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC declara que Fernando “submete a paixão à razão”. Com isso, afirma que o sociólogo paulista, ao contrário de Darcy Ribeiro, não pensa