Era das Revoluções - cap. Revolução Francesa
Turma: D
Discente: Mayra Dutra de Oliveira dos Santos - 14/0028650
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De acordo com o capítulo 3 de Hobsbawm, Era das Revoluções, destaque as principais características da Revolução Francesa.
O final do século XVIII foi marcado por uma série de revoltas no planeta. Colônias buscavam autonomia, Estados lutavam por independência e, entre todas elas, a Revolução Francesa pode ser considerada a que teve maior alcance e repercussão. A crise do antigo regime não se limitou à França, suas consequências foram mais profundas. Primeiro porque aconteceu no mais populoso e poderoso Estado da Europa, segundo porque ela foi muito mais radical que outras revoltas que a precederam e, em terceiro lugar, esta Revolução foi a única marcada por uma caráter ecumênico. A Revolução Francesa foi a revolução do seu tempo.
No contexto da França da época, via-se um país de monarquia absolutista em que o rei obtinha poder sobre a economia, a política e até a religião do povo. A sociedade era extremamente hierarquizada. A base da sociedade era comporta por trabalhadores, camponeses e burgueses, que pagavam os maiores impostos e sustentavam a cidade. A situação dos trabalhadores e camponeses era quase miserável e, por mais que a burguesia possuísse condições financeiras e sociais melhores, a mesma aspirava maior participação política e mais liberdade econômica.
Antes da Revolução, houve uma convocação dos Estados Gerais com o intuito de resolver a crise financeira pela qual a França passava. A burguesia foi o grupo representante da base social. Na verdade, a Revolução Francesa não foi realizada por um grupo organizado ou por um partido e nem chegou a apresentar lideres que conduzissem as massas rumo à revolução. O grupo responsável pela unidade efetiva do movimento revolucionário foi a burguesia. Toda a Revolução foi predominantemente burguesa, porque, mesmo com a presença dos outros grupos sociais compondo a massa