Equações
Mesopotâmia, o primeiro registro da Equação Polinomial do 2º Grau foi feito por um escriba, em 1700 a.C., aproximadamente, em uma tábua de argila, cuja apresentação e a forma de apresentação eram retóricas, ou seja, através de palavras. Eles tinham uma álgebra bem desenvolvida e resolviam equações de segundo grau por métodos semelhantes aos atuais ou pelo método de completar quadrados. considerada como uma “receita matemática” infalível para solucionar qualquer tipo de Equação e que fornecia somente uma raiz positiva (as raízes negativas só entraram no contexto matemático a partir do século XVIII).
Como eles não utilizavam coeficientes negativos, precisavam distinguir diferentes casos possíveis: x² +px=q x²=px+q x²+q=px
O caso x² +px+q=0 com p e q positivos obviamente não teria solução.
Na Grécia, a matemática tinha um cunho filosófico e pouco prático. Euclides, nos elementos resolve equações polinomiais do 2º grau através de métodos geométricos.
Diophanto, também chamado “Pai da Álgebra” introduziu na equação do 2° grau alguns símbolos, onde até então a equação e sua solução eram representadas em forma discursiva.
Na Índia as equações polinomiais do 2º grau era resolvidas completando quadrados. Eles descartavam as raízes negativas, por serem "inadequadas" e aceitavam as raízes irracionais.
A abordagem chinesa para a resolução destas equações foi o método fan-fan publicado por Zhu Shijie, no século XIII.
No Brasil, costuma-se chamar de fórmula de Bhaskara à fórmula que dá as soluções da equação do 2º grau. Além de ser historicamente incorreta, esta nomenclatura não é usada em nenhum outro país.