Epistomologia

APOSTILA DE EPISTEMOLOGIA

ÍNDICE

INTRODUÇÃO Neste trabalho procuro dar a conhecer um pouco da progressão e do desenvolvimento da Ciência, do Conhecimento Científico e da Verdade, bem como algumas dificuldades que estes enfrentaram até à Idade Moderna. O saber do mundo está para além das evidências que a experiência natural transmite, e remete-nos para uma tomada de consciência da função do homem na interpretação dos dados obtidos pela experiência. Para começar a perceber um pouco do que vai ser este trabalho, inicio com uma breve abordagem aos conceitos de ciência e epistemologia.

COCEITO DE CIÊNCIA E DE EPISTEMOLOGIA O conceito de ciência, é actualmente um conceito relativamente claro para alguns, mas mantém ainda hoje um conceito em aberto para outros. No entanto, o seu significado resulta de várias transformações ao longo da história, em que foi identificada e alterada de variadas formas e a vários níveis. Apesar de relativamente claro, hoje em dia não possui a firmeza de que gozava até algum tempo, podendo mesmo dizer-se que “é um conceito problemático e em crise” (Boavida & Amado, 2008). A epistemologia, por sua vez, estuda a possibilidade e os limites do conhecimento científico, a sua própria natureza e condições, Blanché (1976 citado por Boavida & Amado em 2008) define-a como sendo “uma teoria da ciência ou do conhecimento científico”. Segundo Boavida e Amado (2008), epistemologia pode-se definir como “o estudo ou o discurso sobre o conhecimento em geral, e mais especificamente, sobre o conhecimento científico (…) e por isso, as investigações epistemológicas estão impregnadas das pesquisas que constituem o objecto das ciências”. Popper (1935) considera que o problema central da epistemologia “é o crescimento do conhecimento, não como um processo de acumulação, mas

de contínua e indispensável reorganização, com todos os problemas que daí decorrem, enquanto processos de aquisição, fiabilidade, progressão, revisão, etc..”.

CONHECIMENTO,