Eugenia
A eugenia tem sido formulada e tornada conhecida por Galton em 1883. Durante os anos seguintes o assunto foi popularizado e logo depois da virada do século as organizações eugênicas foram criadas pelo mundo. O movimento atraiu um número crescente de apoiadores e aderentes particularmente na América e na Alemanha. E na extensão em que a organização crescia, eles alargaram sua esfera de influência política. A legislação de vários países começou a se orientar por princípios eugenicos e os parlamentos começaram a aprovar muitas leis de natureza puramente eugenica. Embora elas variassem em forma e execução, todas elas eram destinadas ao mesmo objetivo – os mentalmente deficientes e mentalmente doentes.
Leis de natureza geral forneceram a instituição de colônias, habilitando que os mentalmente deficientes ou doentes fossem segregados do resto da população, assim facilitando o controle e a proibição da procriação dos insanos, Duas de tais leis foram o Ato da Deficiência Mental da Grã Bretanha, aprovado em 1913 e o Ato das Desordens Mentais da África do Sul aprovado em 1916.
Outras leis foram muito mais definitivas e destinadas diretamente a esterilização do insano. Deve aqui ser notado que o termo “esterilização” na legislação de muitos Estados dos EUA inclui castração e centenas de tais emasculações já tinham sido realizadas.
Um exame das datas da legislação no caso da América mostra que isto ocorreu em duas ondas. A primeira começou com a aprovação da lei na Pennsylvania em 1905, que o governador imediatamente vetou. Contudo, outros Estados seguiram este exemplo e tiveram mais sucesso. A primeira onda alcançou seu pico em 1913, e então declinou logo depois [a guerra provavelmente tenha tomado a atenção dos assuntos domésticos em alguma extensão], e pouca atividade pode ser rastreada até 1920. A este ponto pareceria que o empurrão eugenicamente inspirado havia se auto-exaurido.
Contudo, com o crescimento do movimento de higiene mental [começando em