eugenia

INTRODUÇÃO A política sempre influenciou na história da humanidade, porém a historiografia estudou somente heróis, estados e nações, mas com a escola dos Annales uma nova perspectiva começou a ser construída, baseada nos sociólogos modernos Foucault e Bourdieu com novas definições de poder, na qual estava presente em todas as camadas da sociedade, logo a política começou a ser encarada como algo que “afeta o social, o cultural, o econômico e assim por diante, pois as relações no campo da história são como átomos agitados que percorrem os mais variados caminhos”. Nesse trabalho iremos usar deste conceito de política.

Neste caminho analisaremos um período onde a política influenciou de modo assíduo nas perspectivas sociais da Alemanha nazista (1933-1945), de bases totalitárias, nacionalistas, antissemíticas e, sobre tudo a crença na superioridade racial. Culminando como figura principal do período, Adolf Hitler e seus “assessores” tomaram como base para a ascensão do terceiro Reich ferramentas como a medicina, a ciência. No contexto, surge a ideia de Eugênia (que defendia a eliminação dos genes não arianos do povo alemão, em busca de uma raça pura) fundamentada a partir da teoria de Francis Galton que, teve grandes influências Darwinianas. Na nação nazi, observamos a presença da Eugênia tanto positiva (formação familiar consideradas puras) como a negativa, porém damos ênfase a última.

As pesquisas desenvolvidas na Alemanha nazista se usaram de cobaias humanas compulsórias, mataram milhões de inocentes, tudo em nome de uma ideologia, mas apesar de tudo isso, os avanços conseguidos foram sem precedentes, então como a atual comunidade médica encara esses avanços na medicina a partir da Eugênia alemã?

DESENVOLVIMENTO

Uma das características na sociedade alemã no período nazista era o ideal de superioridade da raça ariana, logo a Eugênia era usada para legitimar essa ideologia e mascarar as atrocidades cometidas pelo Estado. Além