epilogo
Meio acordada, eu espantei uma cocéguinha em meu ombro. Aconteceu novamente, e eu tentei fazer parar de novo. As cócegas retornaram, deslizando por minhas costas. Oh. Não era uma brisa aleatória ou outra pena que tinha escapado do meu travesseiro.
Aquilo eram beijos.
Com os olhos ainda fechados, eu sorri para mim mesma quando Maxon afastou uma mecha do meu cabelo a fim de encontrar um novo lugar para beijar. Acordar sentindo a respiração de Maxon em minha pele me lembrou de como nós acabamos presos a estes lençóis no começo.
Eu ri quando sua boca atingiu um ponto sensível no meu pescoço.
- Bom dia, querida - ele sussurrou.
- Bom dia.
- Eu estava pensando, - ele começou, murmurando as palavras colado em meu rosto. - Sendo que é meu aniversário, você não acha que poderíamos passar o dia inteiro na cama?"
Eu sorri e forcei meus olhos sonolentos a ficarem abertos. - E quem vai governar o país?
- Ninguém. Deixe-o cair aos pedaços. Enquanto eu tenho minha América em meus braços.
Seu cabelo era uma bagunça perfeita, e ele estava tão quente que até a ultima partícula do meu corpo não queria nada além do que ficar aqui com ele. Foi completamente fascinante para mim o jeito que o nosso amor cresceu. Eu pensei que tinha encontrado um jeito de lhe dar tudo que eu tinha, mas depois de aprender uma coisa nova, ouvir uma nova história, passar por uma experiência nova, meu coração só se enchia.
- Mas e a festa? Passamos semanas planejando? - eu reclamei.
Ele apoiou a cabeça em sua mão. - Hmm. Ok, vamos dar uma pausa de dez minutos para conferir a festa e voltar logo. - Ele passou os braços em volta de mim, e eu ri quando ele me cobriu de beijos.
Estávamos tão distraídos que nem ouvimos o mordomo abrir a porta - Vossa Majestade, temos uma ligação.
Antes que ele pudesse terminar, Maxon jogou um travesseiro nele, e o mordomo recuou para o corredor, fechando a porta atrás de si. Houve uma pausa antes dele soltar um "Desculpe, senhor", com