O jornal impresso, entre epílogos e epitáfios
uma situação perturbadora, quer para aqueles que pretendem enveredar pela profissão
de jornalista em veículos impressos, quer para aqueles que hoje já exercem a função, ou
ainda para os proprietários dos referidos veículos. Todos, marcados pela incerteza
quanto ao futuro desta modalidade de jornalismo, tantas vezes vaticinada ao
Complementarmente, esta pesquisa também poderá subsidiar escolas
e professores preocupados com os hábitos de leitura e de informação dos alunos e com a
implementação do jornal como instrumento didático.
Ao longo da história, o jornal impresso enfrentou grandes desafios e
deve enfrentar ainda outros tantos. Sempre que a tecnologia faz surgir um novo veículo
de comunicação, voltam os debates sobre o “triste fim do jornal impresso”. Foi assim
quando surgiu o rádio, quando chegou a televisão e, agora, com a proliferação da rede
mundial de computadores, a Internet.
Este trabalho busca justificar a sobrevivência do jornal impresso, mas
não pela ótica mais comum de grande parte dos autores que preconizam sua
sobrevivência em razão da capacidade que ele possui de se aprofundar nos assuntos já
abordados por outros veículos de informações instantâneas. Aqui, vai se falar bem mais
sobre como o jornal impresso vem utilizando-se do avanço tecnológico para melhor
satisfazer o seu público, a ponto de ser possível afirmar que o jornal impresso não mais
é um veículo de informação escrita somente.
Além de pesquisa bibliográfica, recorremos à pesquisa de campo,
utilizando estudantes do 3o ano do ensino médio como universo de pesquisa. Este
público representa a intermediação entre a adolescência e a idade adulta. Teoricamente,
ele também já se encontra — ou pelo menos deveria se encontrar — suficientemente
alfabetizado para entender as mensagens dos veículos de comunicação, ainda que
somente aquelas explícitas. Por fim,