O jornal impresso, entre epílogos e epitáfios

2120 palavras 9 páginas
Como estudo do jornal impresso, este trabalho se propõe a resolver

uma situação perturbadora, quer para aqueles que pretendem enveredar pela profissão

de jornalista em veículos impressos, quer para aqueles que hoje já exercem a função, ou

ainda para os proprietários dos referidos veículos. Todos, marcados pela incerteza

quanto ao futuro desta modalidade de jornalismo, tantas vezes vaticinada ao

Complementarmente, esta pesquisa também poderá subsidiar escolas

e professores preocupados com os hábitos de leitura e de informação dos alunos e com a

implementação do jornal como instrumento didático.

Ao longo da história, o jornal impresso enfrentou grandes desafios e

deve enfrentar ainda outros tantos. Sempre que a tecnologia faz surgir um novo veículo

de comunicação, voltam os debates sobre o “triste fim do jornal impresso”. Foi assim

quando surgiu o rádio, quando chegou a televisão e, agora, com a proliferação da rede

mundial de computadores, a Internet.

Este trabalho busca justificar a sobrevivência do jornal impresso, mas

não pela ótica mais comum de grande parte dos autores que preconizam sua

sobrevivência em razão da capacidade que ele possui de se aprofundar nos assuntos já

abordados por outros veículos de informações instantâneas. Aqui, vai se falar bem mais

sobre como o jornal impresso vem utilizando-se do avanço tecnológico para melhor

satisfazer o seu público, a ponto de ser possível afirmar que o jornal impresso não mais

é um veículo de informação escrita somente.

Além de pesquisa bibliográfica, recorremos à pesquisa de campo,

utilizando estudantes do 3o ano do ensino médio como universo de pesquisa. Este

público representa a intermediação entre a adolescência e a idade adulta. Teoricamente,

ele também já se encontra — ou pelo menos deveria se encontrar — suficientemente

alfabetizado para entender as mensagens dos veículos de comunicação, ainda que

somente aquelas explícitas. Por fim,

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