calculos patogenicos
Calcificação é uma parte do corpo que sofreu um processo de acúmulo de cálcio e ficou com um aspecto endurecido parecido com um osso. Calcificações podem aparecer em todos os tipos de sistemas e órgãos do corpo humano, no qual podem ou não estar associados com doenças. O ser humano contém cerca de 1 a 2 kg de cálcio, onde 99% estão localizados nos ossos e dentes, na forma de hidroxiapatita. A calcificação patológica é a deposição anormal de sais de cálcio, juntamente com pequenas quantidades de ferro, magnésio e outros sais minerais no tecido, mas o cálcio é o mais importante e o mais abundante. É um processo comum em várias condições patológicas. Existem duas formas de calcificação patológica. Quando a deposição é local, em tecidos que estão morrendo, é chamada de calcificação distrófica. Nela ocorre apesar de os níveis séricos de cálcio estarem normais e também na ausência de alterações no metabolismo do cálcio. Por outro lado, a deposição de sais de cálcio em tecidos normais é conhecida como calcificação metastática e quase sempre resulta da hipercalcemia secundaria a algum distúrbio metabólico do cálcio. A calcificação distrófica é encontrada em áreas de necrose, sejam elas de coagulação, de liquefação, em foco de necrose gordurosa enzimática. A calcificação é praticamente inevitável nos ateromas da aterosclerose avançada. Ela também ocorre normalmente nas valvas cardíacas dos idosos ou danificados, dificultando ainda mais sua função. Microscopicamente, a calcificação se apresenta como grânulos finos ou nódulos brancos, que dão a impressão de depósitos arenosos. Às vezes um linfonodo tuberculoso é virtualmente transformado em pedra.
Patogenia
Na patogenia da calcificação distrófica, a via final comum é a formação de cristais de fosfato de cálcio na forma de apatita. O processo tem duas fases principais: A fase de nucleação (inicio) e a de proliferação; ambas podem ocorrer tanto intracelular como extracelularmente. A fase intracelular é quando