Envelhecimento e atividade fisica
Tem sido proposto que a atividade física e exercícios físicos seriam um meio eficiente e de baixo custo para a prevenção dos déficits cognitivos vistos no processo de envelhecimento.
O envelhecimento em si não é um problema para a saúde, torna-se um problema quando a capacidade do sujeito em garantir seu bem estar é limitado pela força de fatores orgânicos ou externos. Envelhecer causa diversas mudanças e alterações orgânicas, fisiológicas, neurológicas e psicológicas.
Essas alterações cognitivas trazem consigo uma redução da capacidade de continuar aprendendo, bem como, a memória, nos fatos ocorridos mais recentemente sofrem perdas consideráveis, primordialmente na retenção de habilidades ou de informações adquiridas (CARVALHO FILHO; PAPALEO NETTO, 2000).
A possibilidade de a atividade física influenciar as funções cerebrais de uma pessoa com mais idade, torna-se cada vez mais um preciosismo em pesquisas e discussões por diversos autores.
O exercício físico atuando como um agente estressor traz como resposta a eles uma enorme gama de mudanças endócrinas e metabólicas, as quais dependem do tipo, intensidade, duração do exercício, do estado de condicionamento e das características físicas da pessoa envolvida com tal exercício.
Hormônios que são liberados normalmente por experiências emocionais, são utilizados como tratamento no período pós-treino (primeira exposição a determinada tarefa), beta-endorfina cerebral é liberada durante a exposição a uma determinada situação nova, independente da presença ou grau de estresse, do tipo de estimulação, da duração ou tipo de aprendizagem, associada com cada tarefa (IZQUIERDO, 1991; MCGAUGH, 1988 apud SANTOS; MILANO; ROSAT, 2005, p. 4).
Na atuação por mecanismos reflexos estimulando certas sinapses cerebrais, estes hormônios melhoram a consolidação (IZQUIERDO, 1992).
O modulador