A garota quase perfeita

UM amor diferente, um amor sufocante que tira o folego e o juízo da aquela pobre e sozinha pessoa que por muito tempo não havia sentido algo parecido por qualquer ser existente no universo. Uma mulher por dentro, uma menina por fora, uma idosa de mente. Quem era aquela pessoa tão linda, delicada, meiga e amorosa que eu acabava de conhecer. Com o rosto angelical, seu nome a representa muito bem. Linda, era o nome daquele conjunto de perfeição e delicadeza.
Uma mulher de atitudes inteligentes, de longos cabelos pretos, de olhos castanhos que brilhavam ao sol. Mais o que me chama mais atenção era sua timidez, que para ela era seu maior defeito.
No último dia de aula, já louco para ir embora jogar futebol com meus amigos, fui beber água e andar pelo colégio, afinal gostava de andar pelo colégio com meus amigos, enfim. Naquela hora perto do bebedouro olhei para o lado e vi a Linda chorando sozinha dentro de sua sala de aula, já vazia.
Fui me aproximando aos poucos, até que me vi do lado dela. Perguntei porque que ela chorava. Ela olhou profundamente nos meus olhos, se levantou rapidamente, pegou suas coisas e saiu correndo desesperada pelo colégio. Intrigado com a reação e a atitude dela saí e me pus a procura-la por todo o colégio. Mais infelizmente acabei por não encontrá-la.
Já em casa, sem a vontade de jogar futebol, me peguei a pensar naquela linda menina que tinha acabado de conhecer. Cinco segundos parado, olhando para o nada, e pensando naqueles olhos que brilhavam mais e mais a cada lágrima que descia em seu rosto delicado.
Mesma situação me ocorreu à noite. Angustiado com a situação, demorei muito a dormir, e no outro dia acabei me atrasando para ir jogar futebol com os meus amigos. Falei para o meu melhor amigo o Frank a descrição daquela lida moça e o que havia acontecido. Ele olhou para mim com um olhar de dúvida e me falou que nunca tinha visto essa garota no colégio.
Intrigado com a situação, eu não podia acreditar no que o Frank