Enunciação
instituto federal de alagoas-ifal
aluna: waléria de lima silva
pólo: maragogi-al
turma: letras licenciatura 2013
professor: sérgio moura
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RESUMO DA SEMÂNTICA ENUCIATIVA E COGNITIVA
Ao passo que a semântica formal diz que a linguagem auxilia para falar de modo mais concreto do mundo. E que esta linguagem está ligada a serviço de um individuo que a usa possa fazer valer relações de verdade e falsidade para valer suas intenções. A semântica da enunciação afasta-se daquela noção restrita da língua como sistema, onde só interessa as relações internas na semântica da enunciação leva em consideração o externo (locutor, interlocutor, tempo e espaço), tudo isto modifica o modo de significação, ou seja, dependendo de que fala e quem escuta pode haver varias interpretações de um mesmo conteúdo. Émile Benveniste fundador dessa teoria formulou, outra noção de sujeito. Não sujeito falante, mas o sujeito empírico. O sujeito (falante, ouvinte, interlocutor) se apropria da língua para dar um contexto a ela. É justamente nessa apropriação que se obtém o sentido e não na correspondência de vários dados da linguagem objetiva e o mundo. Guimarães ao esclarecer a importância de Benveniste, demonstra que ele iluminou o estudo da língua colocando-a na centralidade do processo enunciativo e que a significação lingüística não é as vontades dos indivíduos, mas sim as relações da linguagem. Cada linguista observa e analisa o assunto de vertentes diferentes; Frege acredita que a pressuposição é um defeito da linguagem, já Ducrot descreve como sendo uma descrição da semântica do conjunto de frases, mas todos eles demonstram em seus textos que a enunciação é um diálogo no quais várias vozes se encontram. Os trabalhos de Frege e Ducrot partem de pontos de vista diferentes