Estilística da enunciação
CENTRO DE HUMANIDADES
CURSO DE LETRAS
PALOMA DOS SANTOS COSTA
INTRODUÇÃO À ESTILÍSTICA: A EXPRESSIVIDADE NA LÍNGUA PORTUGUESA
RESUMO DO CAPÍTULO 5: A ESTILÍSTICA DA ENUNCIAÇÃO
FORTALEZA
2013
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE
CURSO DE LETRAS – CENTRO DE HUMANIDADES
DISCIPLINA: ESTILÍSTICA
PROF.ª OTÁVIA MARQUES
ALUNA: PALOMA DOS SANTOS COSTA
INTRODUÇÃO À ESTILÍSTICA: A EXPRESSIVIDADE NA LÍNGUA PORTUGUESA
RESUMO DO CAPÍTULO 5: A ESTILÍSTICA DA ENUNCIAÇÃO
1. Enunciação e Enunciado
De acordo com a autora Nilce Sant’Anna Martins em Introdução à Estilística: a expressividade na língua portuguesa, a enunciação é um ato de comunicação verbal em que participam ativamente um falante e pelo menos um ouvinte. O falante emite uma sequência de palavras de sua língua, que é o enunciado, para outros indivíduos. O enunciado é o produto acabado da enunciação e o discurso de um falante pode conter vários enunciados. Atualmente, a Linguística da enunciação estuda os elementos do enunciado que se relacionam com a enunciação, o processo de produção do enunciado. Buscam-se traços da enunciação no enunciado, como: situação, contexto sócio-histórico, locutor, receptor e referente. Existem dois tipos de Estilística, de acordo com Tzvetan Todorov, a do enunciado e a da enunciação. A primeira, do enunciado, estuda os aspectos fônicos, morfológicos, semânticos, sintáticos; já a Estilística da enunciação se ocupa das relações entre o locutor, receptor e referente.
2. Objetividade e subjetividade do enunciado
A Estilística da enunciação se interessa pela subjetividade do discurso, que se apresenta em diversos níveis diferentes. O discurso é considerado subjetivo quando o falante se envolve afetivamente no discurso, ou seja, quando diz algo que sente a necessidade ou o prazer em dizer. Quando não se identifica nenhum vestígio de subjetividade num discurso, quando não se encontra a posição do