Frase, Enunciado e Enunciação
Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Acadêmico: Lincoln Felipe Freitas Curso: Lic. Letras – Português/Espanhol Turma: NB Professora: Jaqueline A. dos Santos Dutra Disciplina: Língua e Texto
Frase, Enunciado e Enunciação
Neste trabalho, temos como objetivo analisar e expor a conceitualização de frase, enunciado e enunciação. Sabemos que existem noções subjacentes a esses conceitos que são fundamentais para que se possa ter uma compreensão mais ampla desses termos. Por isso, foi feita a análise de diversos textos e conceitos, focando os trabalhos de Emile Benveniste em seus textos Os níveis de Análise Linguística (1964), O Aparelho Formal da Enunciação (1966) e A Forma e o Sentido na Linguagem (1966).
Primeiramente temos a Frase que Benveniste, com sua visão, diz em Os Níveis de Análise Linguística:
A frase, criação indefinida, variedade sem limite, é a própria vida da linguagem em ação. Concluímos que se deixa com a frase o domínio da língua como sistema de signos e se entra num outro universo, o da língua como instrumento de comunicação, cuja expressão é o discurso (BENVENISTE, 1964, p. 139)
Frase é a unidade do discurso (BENVENISTE, 1964, P. 139)
A frase é uma unidade, na medida em que é um segmento de discurso, e não na medida em que poderia ser distintiva com relação a outras unidades do mesmo nível – o que ela não é, como vimos. É porém, uma unidade completa, que traz ao mesmo tempo sentido e referência: sentido porque é enformada de significação, e referência porque se refere a uma determinada situação(BENVENISTE, 1964, p. 140)
Para Cervoni, em O objeto da linguística (1989), temos:
Para que uma frase seja considerada bem formada, é preciso não só que ela combine, conforme as regras da sintaxe, palavras que pertencem a língua, mas que além disso, essas palavras apresentem entre si um certo grau de afinidade semântica (CERVONI, 1989, P. 14)
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