Ensino de Ciências
Jader Rodrigo Kappaun da Silveira- Acadêmico do curso de química da UNIJUÍ.
Durante muito tempo o ensino de ciências, especificamente o ensino de química foi mantido e visto de maneira que as teorias, fórmulas e cálculos pouco se relacionavam com a vida dos estudantes da educação básica. O conhecimento que o professor de ciências/química obtinha em sua formação era repassado de maneira que não apresentava nenhum sentido lógico ou significado no cotidiano de seus educandos.
A metodologia de fixação de conteúdos, sem a participação efetiva do aluno, que por muito tempo foi empregada e ainda é utilizada em algumas instituições de ensino, não possibilita a construção de seres questionadores, pensantes e críticos. Quando a escola trabalha desta maneira, o estudo passa a não ter significado na vida dos estudantes, levando muitas vezes os jovens a optarem pela desistência do estudo.
O estudo deve proporcionar aos alunos, entender, relacionar e questionar o mundo e a realidade da qual eles fazem parte, além disso, também tem a função de inserir o aluno na sociedade e fazer com que as diferentes culturas, modos de pensar e agir sejam compreendidos. A sala de aula é o principal local para a construção destas competências e para que isso seja possível o aluno deve participar efetivamente das aulas junto com o educador.
Após décadas de pesquisas e discussões sobre este campo do saber, e com a elaboração de diversos documentos e recursos pedagógicos, bem como com avanço do desenvolvimento cientifico/tecnológico, chegou-se aos modelos educacionais atuais, que redirecionaram a maneira como o ensino desta ciência deveria ser executado. A elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais é um exemplo de documento elaborado neste contexto, que também colaborou para tornar a educação um projeto de estado e não de governos. Com a disponibilidade de inúmeros recursos educacionais na área das ciências, as disciplinas passaram a ter um maior