A um tempo não muito atrás, o ensino de ciência assim como o ensino de modo geral, visava o saber do professor, ou seja, o saber era uma via de mão única, já que era baseado nos conhecimentos que o professor possuía; esse é o tão famoso ensino tradicional. Com o decorrer do desenvolvimento da sociedade a educação também passou a mostrar a necessidade de participação do aluno no quesito ensino-aprendizagem. O capítulo 2 – Contribuições da Didática de Ciências para o Ensino, de Ana Espinoza (2010), relata justamente essa fase da educação; onde o aluno busca seu aprendizado através da troca de experiências com o professor. A realidade de muitos professores desanimados quanto a sua área de atuação em ciências também é citado por Espinoza (2010), já que a ciências é uma disciplina que deve despertar a curiosidade e o interesse dos alunos quanto a descobertas que participem de seu dia a dia. Espinoza (2010), nos mostra o reconhecimento das dificuldades da problematização do ensino-aprendizagem notada principalmente pelas pesquisas da área da psicologia e a través de subtítulos discute o ensino de ciências com as interações que temos hoje, com objetos e mesmo com a observação de fenômenos. Ainda relata o mérito de se ter um conhecimento científico, já que este permite com que o leque de possibilidades se abra para perguntas que pedem respostas que não são encontradas no senso comum. Os vários itens ao método científico é discutido um a um neste capítulo; o observar um fato, levantar hipóteses, realizar experiências, coletar resultados e interpreta-los, o elaborar conclusões; é claro que com um certo cuidado, pois, o método científico impõe vários caminhos, e é a visão do pesquisador que vai dar traços a pesquisa, pois, essa visão do pesquisador vai depender muito do que ele sabe e do que busca. Muitos são os exemplos citados quanto à visão de professor e aluno dentro de sala de aula, e a importância da didática dentro de cada assunto é