Ensino da Filosofia na Ditadura Militar

Ensino da filosofia na Ditadura Militar
A ditadura militar durou pouca mais de 20 anos
O Brasil passou por uma fase marcada por violência, repressão, censura e muitos crimes não resolvidos. Os direitos humanos foram deixados e lado e muitas pessoas morreram por razões desconhecidas.
Os casos de tortura e abuso de autoridade aconteciam frequentemente e nenhuma atitude era tomada. Esse período foi à ditadura militar, muitas mudanças aconteceram e uma delas acontece no currículo das escolas. A matéria de filosofia foi retirada dos currículos escolares.
A ditadura militar durou pouca mais de 20 anos, começou em 1964 e em 1985 chegou ao seu fim. A obrigatoriedade do ensino da filosofia em escolas públicas só voltou a existir em 2008.
Existem inúmeras explicações do porque dessa retirada da filosofia na época da ditadura militar, mas a principal é de que, a filosofia, por ser uma matéria que faria a juventude pensar e essa massa pensante poderia ser um perigo para os ideais do regime militar. Uma massa pensante e questionadora, não obedeceria às vontades do regime militar.
O período de 64-85 foi marcado por proibição de livros, censura dos veículos de comunicação, a liberdade de imprensa não existia e o Estado criou veículos que atendiam somente aos seus interesses. Logo, uma matéria que fizesse pensar não era de interesse do governo.
O currículo das escolas tornou-se extremamente técnico, voltando o jovem exclusivamente para o mercado de trabalho e dessa forma diminuindo a preocupação desse jovem em questionar o regime.
Outra razão apontada para a supressão da filosofia na época da ditadura militar é o fato de que ela seria uma forma de veiculação de criticas ao regime militar. O que assustava os militares, pois se dessa forma os alunos poderiam perceber que o Estado estava cometendo crimes e se organizarem dentro das escolas. O movimento estudantil era uma preocupação para os militares.

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