Ensaio sobre sentido do sofrimento e suicidio
Quando se explora os conteúdos da logoterapia depara-se com um termo que é constantemente visto: o sentido de vida. Este ocorre das experiências que o homem tem no decorrer da vida e da sua motivação para encontra-lo. É a partir deste eixo que MOREIRA e HOLANDA (2010, p. 345) vêm nos mostrar a logoterapia enquanto análise existencial, focalizando justamente essa busca do homem por um sentido, que pode ir além do sentido de vida em si para abranger o sentido de sofrimento. Adentrando ainda mais neste contexto percebe-se que o sofrimento faz parte da vida do homem, ainda segundo MOREIRA E HOLANDA (2010, p.347) pode-se dizer que este sofrimento traz sentido à vida em diferentes graus de intensidade durante a existência. Portanto, existe ai um desafio perante o que o homem irá fazer diante dele. Quando o homem toma este sofrimento de forma negativa e não busca superar sua infelicidade ou crescer com ela, este tende a se tornar um indivíduo em busca de um sentido. Esta busca tem relação direta com os casos de suicídios, com ressalva, porém, que cada caso é um caso específico, não podendo-se assim generalizar. Mas em níveis de aprendizado pode-se perceber a relação direta entre eles e por isto compara-los.
Segundo Moreira e Holanda (2010, p.346) a vontade de sentido é orientada para uma realização de sentido, a qual provê uma razão para a felicidade; significando assim que a felicidade surge de forma automática diante de uma razão para ser feliz, com o cuidado de não se buscar a felicidade e sim perceber que ela é reflexo desta razão. Para a logoterapia compreende-se que o homem, assim como tal, deve deter-se com algo, esquecendo de si mesmo para servir assim a um outro, de forma que ele possa transcender e assim encontrar sua razão para ser feliz. Além disto, ainda se fala da liberdade que o homem tem para ir em busca daquilo que lhe dá razão para ser feliz e da capacidade que o homem tem de saber de si mesmo quando diante