É Preciso Falar Sobre Suicídio

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento de Psicologia
Psicologia da Morte

É Preciso Falar Sobre Suicídio

Karen Renata Ataíde da Cruz

Natal - RN
2015

KAREN RENATA ATAÍDE DA CRUZ

"É Preciso Falar Sobre Suicídio"

Trabalho de avaliação do componente curricular
Psicologia da Morte, da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, sob orientação da docente Geórgia
S i b e l e

Natal - RN
2015

N o g u e i r a

d a

S i l v a .

Resumo
Por suicídio entende-se como o ato intencional de matar a si próprio. Considerado como um tabu no ocidente, diferencia-se do oriente, onde algumas sociedades têm uma visão completamente diferente. Existem diversos fatores de risco que podem estar relacionados a esse ato, tais como ter entre 15 e 24 ou mais de 45 anos, depressão endógena, alcoolismo e distúrbios de personalidade. No Brasil, as taxas de suicídios não são tão elevadas em comparação a outros países, mas já demonstra um dado preocupante, principalmente no Rio
Grande do Sul. As formas de prevenção e cuidado para estacionar esse avanço pode se dar através de uma ação em rede com profissionais de diversas áreas atuando juntos, promovendo uma rede de vigilância, prevenção e controle. A mídia, por exemplo, pode ser utilizada para promover campanhas e descontruir mitos que cercam o tema, distribuindo informação de qualidade e evitando o contágio suicida. É importante se conhecer também uma forma mais específica de suicídio, o suicídio assistido, que apesar de ser confundido com eutanásia, apresenta diferenças cruciais. Em relação a pacientes terminais, muitos acabam por não suportar o sofrimento da doença ou viver com tantas limitações e acabam por buscar o suicídio como forma de se libertar, sendo assim, se houvesse investimento em cuidados paliativos muitos suicídios poderiam ser evitados, o que facilitaria para a família, porque o luto por alguém que cometeu suicídio é sempre mais complicado.

Introdução
O suicídio