Ensaio Filosófico
Colocar o problema do livre‐arbítrio é colocar um dos problemas centrais da Filosofia da Ação que pode ser formulado da seguinte maneira: Temos ou não livre‐arbítrio?
A importância do problema apresentado é saber se podemos ou não escolher entre o bem e o mal e o que está certo ou errado.
E é com este ensaio filosófico que eu pretendo demonstrar que existe livre arbítrio, defendendo a teoria do Libertismo.
Os argumentos do Libertismo são:
O argumento da experiência;
O argumento da responsabilidade;
A principal tese concorrente do Libertismo é o Determinismo Radical, como tal, vou falar um pouco desta tese.
O Determinismo Radical defende que não existe livre-arbítrio e que todos os acontecimentos estão determinados.
No Determinismo Radical tudo tem uma causa, e se tudo tem uma causa não existem ações livres, e se não existem ações livres não podemos ser responsabilizados pelas nossas ações.
Os argumentos do Determinismo Radical são:
Argumento da Causalidade à Distância;
Argumento da Inevitabilidade;
O Libertismo é a perspectiva de que pelo menos algumas das nossas ações são livres porque não estão causalmente determinadas. Segundo esta teoria, as escolhas humanas não estão constrangidas da mesma forma que outros acontecimentos do mundo.
Por exemplo: Uma bola de bilhar, quando é atingida por outra bola de bilhar, tem de se mover numa certa direção a uma certa velocidade. Não tem escolha. As leis causais determinam rigorosamente o que irá acontecer. Contudo, uma decisão humana não é assim.
No texto que Aristóteles escreveu vemos o que está expresso no exemplo acima:
Existe uma tempestade, na qual o capitão do navio não pode interferir que corresponde ao: (Uma bola de bilhar, quando é atingida por outra bola de bilhar, tem de se mover numa certa direção a uma certa velocidade. Não tem escolha. As leis causais determinam rigorosamente o que irá acontecer);
O capitão pode escolher o comportamento a seguir durante o perigo