Ensaio Filosofico
ENSAIO FILOSOFICO
“SERÁ A EUTANÁSIA INFANTIL ETICAMENTE PERMISSÍVEL PORQUÊ?”
FILOSOFIA – 10ºD
José Francisco Jorge Leitão
Ano Letivo: 2013/2014
O presente ensaio serve para responder à questão de ser ou não eticamente permissível a eutanásia infantil. Para responder a esta questão, começarei por esclarecer o problema filosófico presente neste caso. Em segundo, clarificarei os conceitos centrais desta discussão e depois discutirei as teses e argumentos a favor e contra de J. Rachels e J. Gay-Williams. Finalmente, argumentarei de forma pessoal e crítica que a decisão do juiz do Supremo Tribunal não é eticamente permissível.
Antes de mais, o texto apresenta-nos o problema filosófico a saber, se a aplicação da eutanásia infantil será eticamente permissível. Onde o juiz do Supremo tribunal determina que a cirurgia deve ser realizada no caso do “Bebe Hole”.
Para compreender o presente ensaio é necessário compreender certos conceitos. Começando com Rachels, para a compreensão da sua tese é preciso ter em conta o conceito de eutanásia, que é o ato intencional de por termo à vida de um ser humano praticado por outro. Depois Rachels faz a distinção entre eutanásia passiva e ativa, para ele a eutanásia passiva é deixar o paciente morrer, deixando de lhe prestar cuidados médicos e a eutanásia ativa é provocar a morte através de uma injeção letal.
Segundo Gay Williams, este apenas considera uma eutanásia, que é o ato intencional e deliberado de por termo à vida a alguém que se pensa sofrer de uma doença ou ferimento em relação aos quais não poderá esperar-se, razoavelmente, recuperação.
Agora, apresentarei a tese de James Rachels, que defende que não há diferenças morais relevantes entre a eutanásia passiva e a eutanásia ativa. James
Rachels é um utilitarista, ou seja, considera que apenas as consequências da ação são moralmente relevantes para decidir se uma ação é moralmente certa ou errada e para este não há diferenças entre deixar