Cargos e Salários
Salário Motiva
Uma das questões mais polêmicas referentes a salário é se este funcionário como um fator de motivação para os funcionários.
Se estudarmos a evolução do pensamento administrativo, detendo-nos, primeiramente, na Teoria da Administração Científica, de F. Taylor, veremos que essa teoria, dentro de uma abordagem mecanicista, procura conciliar empresa x empregado em termos de produtividade x salário. Taylor acreditava poder tornar as fábricas da época mais produtivas, pela simplificação das tarefas e dos movimentos executados pelos empregados, procurando também uma maior especialização de cada funcionário.
Taylor não se preocupava, em absoluto, com a satisfação que o empregado poderia ter se executasse um trabalho no qual pudesse acompanhar o processo de produção. Em vez disso, o que encontramos foi o esfacelamento do processo produtivo, tornando o homem uma máquina, a mais facilmente substituível. O relacionamento social também, estava totalmente excluído desse processo. Como recompensa o empregado recebia melhores salários, mas estes, embora mais altos, não lhes traziam satisfação, eram apenas uma forma de garantir a sobrevivência.
O salário é uma demonstração objetiva do quanto a empresa valoriza o trabalho de seu funcionário. Associado ao plano de carreiras, se bem administrado pelo departamento de Recursos Humanos da empresa, ele pode vir a ser não propriamente um fator de motivação, mas um fator que servirá de base aos fatores motivadores ligados ao cargo ocupado, à perspectiva de crescimento profissional e trabalho execultado, estando estritamente ligado a esses.
Portanto podemos concluir que o salário não é fator de motivação, quando analisado isoladamente. A troca fria de produção por salário não gera satisfação ao funcionário; é apenas a recompensa justa peço seu trabalho, e o funcionário busca a garantia de sua sobrevivência. Porém, se analisarmos os fatores considerados como motivadores sem levarmos em conta a