enigmas de um crime
Uma série de assassinatos assombram Oxford ultimamente e a esperança dos moradores da região estão com dois homens: Arthur Seldom, um prestigiado professor de lógica, e Martin, um jovem estudante que acabara de chegar à universidade na expectativa de estudar com o professor. Ao que tudo indica, os crimes estão ligados por códigos, estranhos símbolos e números matemáticos. Professor e estudante juntam suas habilidades para desvendar o mistério e montar esse difícil quebra-cabeças. Na medida que Martin chega perto da verdade, aumenta a sensação de insegurança e incompreensão com o mundo ao seu redor.
Anotação em 2010: Este Enigmas de um Crime/The Oxford Murders é um show de talento, inteligência, erudição. Um filme descaradamente pretensioso, metido a besta – e tem motivos para ser, porque é bom mesmo.
O título que os distribuidores brasileiros escolheram tira fora o fundamental: Oxford, uma das universidades mais antigas, mais respeitadas do mundo. Quase toda a ação se passa em Oxford, na cidade e em especial no campus da universidade. A história é assim uma mistura de uma trama à la Sherlock Holmes com a boa série da TV americana Numbers – só que foi criada por um escritor espanhol, Guillermo Martinez. O livro se chama Los Crimines de Oxford.
(Por que diabos não chamaram o filme aqui de Os Crimes de Oxford? Até porque Enigmas de um Crime, além de vago, é errado, já que se trata de vários crimes, e não de um apenas.)
De maneira fascinante, o filme é uma co-produção Espanha-Inglaterra-França. O diretor, Alex de la Iglesia, é espanhol – mais especificamente, um basco, de Bilbao, e bem jovem, nascido em 1965, e a atriz que faz o principal papel