A FRICA E A CHEGADA DOS EUROPEUS

A ÁFRICA E A CHEGADA DOS EUROPEUS
Sistemas de feitorias portuguesas na África. No decorrer do século XV, os portugueses intensificaram e exploração da costa atlântica africana. Em princípio, seu objetivo era descobrir a fontes do ouro que os mercadores muçulmanos transportavam em caravanas para o norte da África. Enquanto reconheciam o litoral, os portugueses estabeleciam contatos em busca das informações que desejavam, mas também capturavam africanos para escravização por meio de ataques às aldeias litorâneas. No entanto, as fontes de ouro estavam no interior, e os africanos não revelaram sua localização. Além disso, os ataques às aldeias eram arriscados – os africanos sabiam se defender-, e o número de cativos capturados era pequeno. Assim, o estabelecimento de contatos comerciais relativamente pacíficos se configurou como mais apropriado, pois, além da compra de escravos, a negociação possibilitava que os portugueses adquirissem outros produtos, sobretudo o ouro. As feitorias eram fortes locais de comércio no litoral europeu, existentes desde a Idade Média, onde se localizava o feitor que representava os interesses de homens com importantes cargos, interesses comuns, econômicos e entre outros. Ocorrendo pacificadamente. Durante o processo de expansão marítima portuguesa pela costa africana, os portugueses tinham como objetivo levar as atividades mercantis para o litoral, pois essas eram anteriormente desenvolvidas no interior do continente, ocorrendo então a substituição das caravanas (comboio que utilizava transporte terrestre) pelas caravelas ("barcos" para transporte marítimo). No século XV os portugueses tiveram interesse em explorar a costa atlântica africana. Quando eles chegaram utilizaram a força bruta atacando as aldeias e capturando os africanos, porem o numero de capturados era pequeno e os portugueses perceberam que utilizando a força não daria certo. Desde então, começaram a trazer presentes aos chefes africanos para facilitar na negociação,