Engenheiro Civil
Método Empírico do DNIT
Dimensionar um pavimento significa determinar as espessuras das camadas que o constituem de forma que estas camadas (reforço do subleito, sub-base, base e revestimento) resistam e transmitam ao subleito as pressões impostas pelo tráfego, sem levar o pavimento à ruptura ou a deformações e a desgastes excessivos.
Os métodos empíricos de dimensionamento têm como base o método CBR.
Método CBR:
– utiliza-se do ensaio de penetração CBR
– relaciona a capacidade de suporte do subleito (CBR) e a intensidade do tráfego com a espessura mínima necessária ao pavimento
Método do DNER (Atual DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes)
O processo do DNER roteiriza o dimensionamento de pavimentos flexíveis em função dos seguintes fatores:
– capacidade do subleito (CBR) e índice de grupo IG;
– número equivalente de operações do eixo padrão (N) e
– espessura total do pavimento durante um período de projeto.
Com base na espessura total determinam-se as espessuras das camadas constituintes, multiplicando-se as espessuras obtidas para o material padrão (base granular) pelos coeficientes estruturais parciais correspondentes a cada tipo de material.
Capacidade de Suporte do Subleito
Para a avaliação da capacidade de suporte do subleito e dos materiais que irão compor as camadas do pavimento é utilizado o ensaio CBR em amostras deformadas ou moldadas em laboratório, nas condições de serviço e submetidas a embebição por quatro dias.
A fim de uma maior segurança a norma recomenda utilizar o Índice de Suporte (I.S.), que é um CBR corrigido em função do Índice de Grupo (IG).
Onde
ISCBR = índice de suporte numericamente igual ao Índice de Suporte Califórnia (CBR – obtido em ensaio e dado em %)
ISIG = índice de suporte derivado do índice de grupo, correspondendo praticamente a uma inversão de escala, fazendo com que solos de boa qualidade tenham os maiores valores de ISIG.