Iluminati
Poeta e pensador português (19/05/1890 – 26/04/1916), considerado um dos mais originais e complicados autores do Movimento Modernista Português. Mário de Sá – Carneiro é o poeta que encarna as frustrações e os pesadelos de sua terra no início deste século, um país dividido entre à glória passada e a atração pela modernidade e pelas luzes da renovação europeia. Isso é traduzido em sua obra por meio de uma linguagem de extrema violência verbal. Sá – Carneiro nasce na cidade de Lisboa e estuda na universidade de Sorbonne, em Paris. Publica os primeiros poemas, Dispersão, em 1914, mesmo ano da novela “A confissão de Lúcio”. Retorna a Portugal em 1915 e lança a revista Orpheu em parceria com Fernando Pessoa, seu mentor e a maior expressão do Modernismo naquele país. De volta a Paris, Sá – Carneiro passa por uma crise moral e financeira que o faz abandonar os estudos. De relações rompidas com o pai, leva uma vida de boêmia literária. Em 1916, durante uma crise, suicida – se em Paris. Antes de sua morte envia seus poemas inéditos a Fernando Pessoa, publicados apenas em 1937 sob o título “ Indícios de Ouro “.
OBRAS: “Amizade”, “Princípio”, “Memórias de Paris”, “A confissão de Lúcio”, “Dispersão”... MODERNISMO EM PORTUGAL
As revoluções artísticas: o fim da arte tradicional
Desde o final do século XIX, a arte passou a apresentar transformações. A ruptura com o passado e a pesquisa de novas formas de expressão caracterizam a arte no início do século XX, que nasce cercada de irreverência, polêmica e experimentação. Formam-se grupos, nascem e morrem tendências, mas aos poucos surge um individualismo artístico que será a marca do novo século.
Cada artista cria a suas próprias concepções de arte
Essa nova postura se manifesta nas diversas artes. Na literatura, chega ao fim a noção rígida de estilos literários, tal como se percebia nos séculos anteriores. Sobre essa independência do escritor moderno, veja o que diz o poeta