engenharia
No inicio dos anos 70, especialistas previram que a resistência à compressão do concreto não ultrapassaria a faixa dos 75 Mpa, seria muito improvável. Porém, ao longo desse meio tempo, o concreto conseguiu superar e muito essa marca.
Não muito comum aqui no Brasil onde a maioria dos concretos apresentam fck em torno dos 40 Mpa, concretos de 100 Mpa+ são relativamente comum nos EUA.
Como eles conseguem fazer a resistência chegar a valores tão altos?
Porque usar concretos de alta resistência?
De acordo com o ACI (Instituto americano de concreto) a diferença entre o concreto normal e o concreto de alta resistência (High strength concrete – HSC) é que a partir de 40 Mpa (6000psi) o concreto é considerado de alta resistência.
Para fazer um concreto de alta resistência, muitos fatores são observados para que o fck desejado seja atingido, entre eles podemos citar: Tipo de cimento (de preferencia o de alta resistência inicial CP V); relação a/c; granulometria controlada dos agregados (muito importante); aditivos químicos ou minerais e etc.
Apesar de no Brasil o uso de aditivos minerais e fibras não ser muito comum, uma das coisas mais utilizadas nos concretos de alta resistência são as pozolanas como a sílica ativa e cinzas volantes. Esses materiais dão resistência ao concreto devido a reação com o cimento que produz um adicional de gel CSH que é o responsável pela resistência do concreto.
Além disso, temos os aditivos químicos, sem eles seria muito difícil produzir concreto de alta resistência. A prática mais comum é o uso de superplastificantes + redutores de água retardador.O superplastificante age dando uma trabalhidade adequada a um concreto de baixa relação de a/c e o outro aditivo age retardando a reação de hidratação dando aos trabalhadores mais tempo para a concretagem.
Apesar de mais caro, o uso do concreto de alta resistência pode trazer economia para uma obra, além disso, ele apresenta outras