RESENHA “O que a pixação tem a dizer.” Gustavo Lassala
679 palavras
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RESENHA“O que a pixação tem a dizer.”
Gustavo Lassala
RESENHA SOBRE O TEXTO DE GUSTAVO LASSALA
“O que a pixação tem a dizer”
Pixação, arte ou vandalismo? Este é o tema abordado pelo texto “O que a pixação tem a dizer” de Gustavo Lassala. O autor ressalta o trabalho de Djan Ivson, pixador paulista dominante e reconhecido pela sua arte.
A ideia de “pintar” muros surgiu no inicio da década de 80 através do garoto “Juneca” que, curioso, resolveu utilizar sobras de tintas para escrever seu apelido pela cidade e acabou gostando da sensação que fora transmitida: forma de liberdade, adrenalina. Outros resolveram seguir o exemplo e, de forma inusitada e ao acaso, a pixação começa a aparecer e roubar a cena nas cidades brasileiras.
Como o espaço era quase infinito, Juneca une-se ao amigo Pessoinha e estes dividem a cidade, explorando outro lado da pixação, algo livre de ideais e ideologias.
A grande maioria dos pixadores eram anônimos, o que influenciou jornais e revistas a pesquisarem e explorarem mais sobre essa forma artística nova, porém altamente revolucionária. A revista Veja publica reportagem sobre Juneca, verdadeiramente batizado Oswaldo Junior, que revela a troca da pixação pelo grafite. Juneca, mesmo após a aposentadoria, é relembrado como pioneiro na arte de pixar.
Alguns seguidores de Juneca, carinhosamente apelidados de percursores, que normalmente utilizavam codnomes, reuniam-se para conversar e trocar experiências vividas em alguns locais previamente definidos que, futuramente, foram batizados de “points”, locais onde jovens combinavam e decidiam as ações para futuras pixações. Esses tipos de reuniões se estenderam e deram origem ao campo sociocultural “pixação”.
Segundo o texto, um campo social “determina uma complexidade de relações que definem um estilo de vida dos atores pertencentes a ele”. O filosofo Daniel Mittman, ao opinar sobre a pixação, afirma que ela “conforma um estilo de vida que