Engenharia
Os combustíveis fósseis são utilizados como fonte de energia desde a Revolução Industrial, resultando no aumento crescente da emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Outros gases também são emitidos para a atmosfera, tais como: metano, hidrofluorcarbonos, perfluorcarbonos, óxido nitroso e hexafluoreto de enxofre. Contudo, o dióxido de carbono é o que contribui em maior intensidade para o efeito estufa.
Na era pré-industrial, a concentração de CO2 na atmosfera era de aproximadamente 280 ppm. Com o passar dos anos, esta taxa está aumentando, sendo que alcançou 379 ppm em 2005. Em 2004, as atividades humanas lançaram cerca de 38 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera principalmente devido ao uso de combustíveis fósseis e desmatamento (IPCC, 2007). Contudo, a fonte dominante na demanda global de energia primária associada aos combustíveis fósseis permanecerá provavelmente por muito tempo (David & Herzog, 2000).
Na matriz energética primária brasileira, em 2006, os combustíveis fósseis apresentaram uma participação de aproximadamente 53,3% (Balanço Energético Nacional, 2007). Por outro lado, no mesmo ano, 75,8% da geração de eletricidade foi proveniente de fontes hídricas. Deste modo, pode-se concluir que no Brasil, a maioria da emissão dos gases de efeito estufa é atribuída ao setor de transportes e, provavelmente, ao desmatamento das florestas. A crescente preocupação com a emissão de gases de efeito estufa culminou em conferências e tratados internacionais, tais como, a conferência Rio-92 e o Protocolo de Kyoto. Vários projetos foram criados para estimular a produção de energia limpa, ou seja, energias geradas a partir da biomassa, do sol ou do vento (energia eólica). Outra classe de projetos visa a remoção do CO2 da atmosfera, sendo tais projetos denominados de seqüestro de carbono. A indústria de petróleo pode participar ativamente na redução das emissões de gases de efeito estufa através do seqüestro geológico de carbono, que