emulsificante
PRODUÇÃO DE EMULSIFICANTES (MONOACILGLICERÓIS E DIACILLICERÓIS) APARTIR DA GLICERÓLISE DO ÓLEO DE LINHAÇA
CURITIBA 2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
PRODUÇÃO DE EMULSIFICANTES (MONOACILGLICERÓIS E DIACILLICERÓIS) APARTIR DA GLICERÓLISE DO ÓLEO DE LINHAÇA
CURITIBA 2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
A busca por melhores substâncias que possam preservar certos produtos e/ou garantir a miscibilidade de componentes de uma mistura vem sendo incentivada por variados tipos de indústrias. Dois dentre tantos compostos químicos que oferecem essas propriedades são o monoacilglicerol (MAG) e o diacilglicerol (DAG). Suas principais utilizações são na área de cosméticos (melhora da consistência de cremes e loções); na área farmacêutica, empregados como emulientes (possui a função de liberar lentamente o medicamento) para emplastos; na área alimentícia, como emulsificantes para produtos de panificação, margarinas, derivados do leite, doces e molhos (SANTOS, 2012). O processo exposto nesse trabalho objetiva a produção dos dois emulsificantes citados: MAG e DAG. Para a produção dessas substâncias é necessário à utilização de algum álcool e determinado óleo. Como a nossa etapa de reação se baseia na glicerólise, o álcool escolhido deve ser o glicerol. Esse composto possui grande vantagem, pois é um subproduto da reação de produção do biodiesel, desse modo, temos a possibilidade de empregar uma substância que se encontra em excesso em nosso país (260 toneladas em 2011, apenas como coproduto do biodiesel), por motivo da alta produção de biodiesel e da falta de utilização da glicerina gerada (MÜLLER, 2013). O óleo usado em nosso processo é o óleo de linhaça, um óleo rico em fibras, vitaminas, ômega 3 e ômega 6, e ainda exerce funções antioxidantes (ALVARENGA JÚNIOR, 2011).
Uma das etapas de fabricação dos