Estudante
Curva “S” é a denominação que se dá a um histograma acumulado de recursos, quando as necessidades de recursos são crescentes até aproximadamente o meio da obra e decrescentes até o final. O histograma, ao ser acumulado, passa a mostrar o consumo total de recursos ou o custo acumulado até cada período da programação.
Assim sendo, para o último período da programação, a curva “S” indica o total de recursos, ou de custos, necessários à concretização do empreendimento como um todo.
Este instrumento de programação pode ser utilizado tanto para retratar o progresso de uma única atividade da obra, quanto para representar o progresso, ou a performance, da obra como um todo.
Da mesma forma que os histogramas, a curva “S” é também gerada a partir de um cronograma físico, ao qual se associam os insumos ou custos.
Quando a modelagem de tempos é feita através das redes de precedência, pode-se obter 2 desenvolvimentos para a curva “S”, conforme indicado na figura a seguir, que representam:
Uma curva de demanda de recursos das atividades programadas para seu início cedo, ou programação ASAP (As Soon As Possible - tão cedo quanto possível);
Uma curva de demanda de recursos das atividades programadas para seu início tarde, ou programação ALAP (As Late As Possible - tão tarde quanto possível).
No exemplo abaixo, as curvas indicam a evolução física da obra de construção de um edifício de 25 pavimentos, onde os percentuais de evolução foram obtidos a partir da ponderação das atividades de acordo com seus custos.
A região definida pelas duas curvas estabelece uma região de controle para o plano, a partir das duas posições extremas de programação da obra.
Através do uso adequado das folgas das atividades, pode-se ajustar o desenvolvimento da obra dentro destas posições limites, sem atrasá-la, adequando-se o fluxo de caixa para uma configuração financeira mais apropriada às disponibilidades.
A representação da evolução da obra através deste tipo de gráfico