empresas contratam por etica
( 24/06/2010)
O currículo é o cartão de visitas para os profissionais. É por meio dele que as empresas medem os conhecimentos técnicos dos candidatos. "Na era da revolução da informação, nada dá mais status que o conhecimento", explica a psicóloga e diretora da Leme Consultoria, Márcia Vespa.
O problema é que quem contrata tende a dar importância excessiva às competências técnicas, deixando de lado as comportamentais.
"Muitas empresas reclamam de não encontrar profissionais que dominem suas tecnologias, muitas vezes muito específicas e únicas, e deixam de usar sua expertise para formar mão-de-obra. Então, o inevitável acontece: contrata-se pelo técnico e, em curto espaço de tempo, demite-se por conta de comportamentos incompatíveis com o negócio, a missão, a visão e seus valores".
Márcia reitera que valores não são apenas palavras. "Os valores devem orientar o comportamento da equipe. Valores dão sentido e canalizam esforços para que as vitórias sejam coletivas. Pessoas que se orgulham do local onde trabalham percebem uma nítida convergência entre seus valores pessoais e os valores organizacionais".
Não é novidade para ninguém que o mercado de trabalho mudou. A consultora de Recrutamento e Seleção da Manager, Carolina Guedes, explica que o mundo dos negócios atual requer soluções mais ágeis, e com o menor custo possível, a fim de atender a uma demanda nacional e internacional.
A partir destas mudanças, surgiram inusitadas demandas por parte das empresas, que vão desde o conhecimento de novas tecnologias à facilidade de trabalho em equipe. Mas, além das competências técnicas, muitas empresas já estão procurando também profissionais com personalidade. Personalidade esta que, como já foi explicado, pode determinar a permanência de alguém na organização, uma vez obtida a oportunidade de fazer parte de seu quadro de funcionários.
"A capacidade de adaptação a diferentes equipes e