Empowerment
Empowerment significa atribuir poderes a alguém, ou seja, a prática de transferir poder de decisão a indivíduos e equipes. Segundo Araújo (2001) representa o fortalecimento do poder decisório dos indivíduos ou grupos em uma organização.
Segundo Maximiano (2007) o empowerment envolve não apenas a redefinição das atividades do funcionário, como também de suas competências e do papel do gestor. Empowerment está ligado à cultura organizacional, que são hábitos, crenças e valores de cada organização. Diante da complexidade deste cenário, para que esta ferramenta seja implantada com sucesso, é preciso o comprometimento das pessoas em contribuir com as decisões estratégicas, com o objetivo de melhorar o desempenho da organização. Como a cultura organizacional está em constante mudança, as empresas que utilizam este recurso devem ser flexíveis para alcançar a eficácia e eficiência.
Uma empresa que tem sua cultura baseada em tomada de decisão centralizada, dificilmente conseguirá delegar poderes, descentralizar decisões e compartilhar informações e autonomia.
As principais bases do empowerment são: poder, motivação, desenvolvimento e liderança. Só o conjunto dessas bases pode garantir a excelência na eficácia desta ferramenta.
O caminho para o sucesso dos gestores e suas empresas está em ajudar todos os funcionários, independente de seu nível hierárquico, a sentir seu próprio poder. Este poder, entretanto não deve ser associado à intimidade, mas sim no incentivo que leva as pessoas a crescer. Tracy (1994), define as seguintes formas de atribuir poder às pessoas dentro de uma empresa:
O poder através da responsabilidade
O domínio de uma função e o sentido de poder na mesma vem, entre outras coisas, da clara definição das responsabilidades.
O poder através da autoridade
A autoridade é um grande motivador, pois é um símbolo de confiança. A capacidade para tomar decisões alerta os funcionários de sua importância na