Empirismo, Locke e Hume
Quando estudamos filosofia, temos que falar de alguns assuntos, como Empirismo, as ideias de John Locke e as críticas ao inatismo, e sobre o ceticismo de David Hume. Mas qual a relação de Locke e Hume com o Empirismo? Simples, estes senhores são representantes do Empirismo, corrente filosófica que deu origem no século XVII, junto com George Berkeley e Thomas Hobbes.
No mesmo período em que Descartes fundou o Racionalismo -corrente filosófica que defendia o conhecimento das coisas a partir da lógica, as determinando verdadeiras, falsas ou prováveis-, o Empirismo foi fundado em oposição a essas ideias, defendendo que o conhecimento só poderia ser aceito a partir dos sentidos. Com isso, leis universais não seriam aceitas, caso fossem, o ser humano seria igual, com as mesmas ideias, gostos e conceitos morais. Como representantes do Empirismo, George Berkeley, Thomas Hobbes, John Locke e David Hume tiveram suas contribuições.
Berkeley esteve presente no século XVIII, quando publicou suas obras empiristas. Foi Berkeley quem apresentou a ideia de "ser é ser percebido (esse est percipi)" na sua obra "Tratado sobre os princípios do conhecimento humano" (1710). Hobbes foi o escritor de "Leviatã" e "Do Cidadão" (1651). Hobbes defendia a ideia que o homem vivia em estado de natureza, que é a luta de todos contra todos.
John Locke, assim como Thomas Hobbes, expôs suas ideias no século XVII. Cursou Química, Física, Medicina e lecionou Filosofia a partir de 1658. Sendo acusado de traição ao rei Carlos II, Locke foge da Inglaterra em 1682 e só retorna à Inglaterra em 1688, no fim do absolutismo. David Hume era filosofo e historiador do século XVIII. Hume compõe a famosa tríade do empirismo britânico junto com Locke e Berkeley.
Locke ataca os racionalistas e suas ideias quando publica “Ensaio acerca do entendimento humano” (1690) e diz que é impossível haver ideias inatas. Ora, se o homem já nasce com ideias, por que os jovens, os idosos, os