cultivo tomat
Processamento
O sistema agroindustrial do tomate no País é caracterizado por uma cadeia agroalimentar formada por quatro segmentos funcionais, sendo a industrialização propriamente dita a que compreende a indústria de transformação primária e a indústria de transformação secundária que se integram e se complementam.
Transformação Primária Estrutura e Organização O segmento de transformação primária, que consiste na obtenção de produtos intermediários destinados ao posterior processamento e/ou à fabricação de produtos formulados, não é padronizado, e o modelo adotado encontra-se em fase de transformação. Como parte dessas transformações, observa-se a relocação das indústrias processadoras tradicionais e a implementação de novas companhias junto às atuais fronteiras agrícolas que estão sendo abertas na Região do Cerrado, englobando Minas Gerais e Goiás. A presença de pequenas empresas independentes no setor ainda não é dominante, mas as atualmente existentes têm se equipado com tecnologia moderna, visando aperfeiçoar o processo industrial, com o propósito de atender às demandas do mercado nacional e internacional. A pouca qualidade da matéria-prima, a baixa produtividade agrícola e a má localização de algumas plantas industriais são os principais entraves para a melhoria do nível de desempenho do setor. O Brasil apresenta algumas vantagens comparativas em relação à maioria dos países do MERCOSUL em termos de fatores edafoclimáticos e de estrutura de produção. Nos últimos dez anos vêm ocorrendo grande evolução do segmento produtivo brasileiro, que vem abandonando um modelo com forte verticalização da produção, em detrimento de modelos em que ocorre a formação de complexos agroindustriais fornecedores de produtos semi-industrializados para as indústrias de alimentos formulados. Entretanto, o País apresenta ainda algumas desvantagens quando comparado com países como o Chile, principalmente com relação ao custo de