Smartphone

Introdução:
O primeiro modelo de aparelho móvel batizado de "Smartphone" na história foi GS 88 "Penelope", da Ericsson, em 1997[1]. Porém, em 1992 na Comdex (exposição de computadores que acontecia até 2003) o protótipo de um celular com uma proposta um pouco diferente da comum para a época foi apresentado. Produzido pela IBM com parceria da BellSouth Cellular, o Simon tinha a proposta de ser, além de celular, um pager, um aprelho de fax, e as funções comuns aos PalmTops da época [2]. Uma peculiaridade em relação aos celulares de hoje é que para executar as diferentes funções, o Simon necessitava de Memory Cards, que faziam o papel do que são os atuais aplicativos. Apesar de ter sido um marco, a IBM acabou abandonando a produção e evolução do celular para evitar gastos durante sua crise econômica [3]. Na década de 1990 era comum o uso dos aparelhos PDAs, os PalmTop Computers, que auxiliavam no dia-a-dia com funções como organizar tarefas, escrever pequenos lembretes, detalhar contatos e utilidades análogas com o sistema de notas. Também havia o sistema de datas, por exemplo, que possuia calendários, a função de alarmes, lembretes para eventos, etc. Até a criação de aparelhos com funções híbridas de celular e PDAs que fizessem real sucesso comercial as pessoas costumavam ter ambos, o que gerava uma grande carga a ser carregada para rotineiramente. Fora alguns picos de popularidade em regiões mais particulares de celulares com mais funções, como o japonês NTT Docomo [4] e outros, o real sucesso dos smartphones veio em 2007 com o lançamento do iPhone, produzido pela Apple. O chamado "Project Purple 2" iniciado em 2005[5] tinha por objetivo criar um protótipo cuja digitação poderia ser feita diretamente no aparelho, dispensando o uso de teclados físicos a pedidos de Steve Jobs, diretor executivo da empresa no período. Após testar o funcionamento da máquina Jobs teve a ideia de implementar a tecnologia em um aparelho celular. O iPhone então foi