empirismo
John Locke, filósofo líder do empirismo britânico.
O Empirismo é um movimento filosófico que acredita que o conhecimento é alcançado por meio de experiências de vida. Ou seja, são as experiências do homem que formam suas percepções, ideais e, consequentemente, o seu conhecimento.
O empirismo é considerado uma teoria epistemológica. Segundo essa filosofia, todo o conhecimento humano deriva da experiência e dos sentidos.
O empirismo é o oposto do racionalismo, que acredita que o conhecimento vem da razão. O empirismo é uma filosofia que nega a existência das ideias inatas, e afirma que a mente só é construída a partir das impressões vindas do mundo exterior.
A doutrina do empirismo foi definida explicitamente pela primeira vez pelo filósofo inglês John Locke no século XVII. Locke argumentou que a mente seria, originalmente, um "quadro em branco" (tabula rasa), sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a sensação. Ou seja, todas as pessoas, ao nascer, o fazem sem saber de absolutamente nada, sem impressão nenhuma, sem conhecimento algum. Todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro.
Historicamente, o empirismo se opõe a escola conhecida como racionalismo, segundo a qual o homem nasceria com certas ideais inatas, as quais iriam "aflorando" à consciência e constituiriam as verdades acerca do Universo. A partir dessas ideais, o homem poderia entender os fenômenos particulares apresentados pelos sentidos. O conhecimento da verdade, portanto, independeria dos sentidos físicos.
Alguns filósofos normalmente associados com o empirismo são: Aristóteles, Tomás de Aquino, Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Locke, George Berkeley, David Hume e John Stuart Mill. Embora no geral seja relacionado com a teoria do conhecimento, o empirismo, ao longo da história da filosofia, teve implicações na lógica, filosofia da linguagem, filosofia política, teologia, ética, dentre outros ramos.