Em que medida é possível identificar a racionalidade como fundamento do poder e da ordem?
RESUMO
Esta dissertação teve como objetivo identificar e analisar as medidas da racionalidade como fundamento do poder e da ordem.
ABSTRACT
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 MAQUIAVEL, HOBBES E A RACIONALIDADE COMO PRINCÍPIO DO ESTADO
345 CONCLUSÃO
6 REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo discutir o tema “Em que medida é possível identificar a racionalidade como fundamento do poder e da ordem?” fazendo uma interdisciplinaridade entre as matérias de Introdução as Relações Internacionais, Política I e Sociologia I.
Para tanto, serão primeiramente apresentadas, discutidas e analisadas partes dos textos “O Príncipe” de Nicolau Maquiavel e “O Leviatã” de Thomas Hobbes, assim como o texto de apoio “Os Clássicos da Política” de Francisco Weffort, que nos darão a base para iniciar a interdisciplinaridade com os textos de Sociologia: “Tratado de Sociologia” de Raymond Boudon e “Economia e Sociedade” de Max Weber, e Introdução as Relações Internacionais: “A necessidade é a maior virtude: o pensamento realista nas relações internacionais” de Jonathan Haslam.
2 MAQUIAVEL, HOBBES E A RACIONALIDADE COMO PRINCÍPIO DO ESTADO
Tanto Nicolau Maquiavel como Thomas Hobbes ligaram a racionalidade do homem ao Estado, o modo como fizeram isso por sua vez foi bastante distinto, podendo dizer muito basicamente que enquanto o primeiro se preocupou mais com a razão na manutenção do poder e o modo de governar, o segundo frisou mais a racionalidade como gênese do Estado. Tentaremos aprofundar mais suas teorias a seguir.
A maior preocupação de Maquiavel era o Estado, não o melhor Estado, mas o Estado real, capaz de impor ordem pública através do meio mais eficaz, podendo ser ele qualquer meio possível. Caberia ao Príncipe usar da racionalidade para saber escolher o melhor meio, uma vez que ele será sempre julgado pelos resultados, sua ação política deve sempre visar os fins